26/04/2010


CONTRIBUIÇÃO DA JUVENTUDE VAMOS À LUTA P/ O CURSO ENTRE AS LINHAS DA HISTÓRIA,MULHERES E FEMINISMOS

Há cem anos, o oito de março foi estabelecido como o Dia Internacional de Luta da Mulher. Foi uma proposta da socialista alemã Clara Zetkin, durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Copenhague (Dinamarca).

Tal data foi escolhida em função da morte de 129 operárias de uma indústria têxtil de Nova Iorque (EUA) em 1857, durante uma greve que reivindicava a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas diárias. Elas foram trancafiadas na fábrica, onde foram queimadas vivas durante um incêndio.

A partir daí, as mulheres tiveram importantes conquistas, que só foram obtidas por causa da sua organização e mobilização autônoma. Apesar de legalmente existir igualdade entre homens e mulheres e já terem sido aprovadas leis específicas de proteção à mulher (como a Lei Maria da Penha), vemos que na vida real nós mulheres continuamos recebendo salários menores que os homens na mesma função e suscetíveis às mais diversas formas de agressão. Por isso, ainda há muito pelo que lutar.

O machismo ainda está muito presente na sociedade, e na universidade isso acaba se refletindo: no ano passado, uma moradora da Casa do Estudante Universitário (no campus Centro) foi agredida por um colega morador da casa. A UFRGS deve promover formação continuada sobre seu corpo técnico (docentes e servidores, sejam estes terceirizados ou não) e estudantes para evitar que casos de preconceito e agressões físicas se repitam.


Defendemos a existência de creches para @s filh@s das mães estudantes e a permanência das mesmas na universidade, através da garantia de licença à maternidade e assistência estudantil adequada, de forma que ela não seja penalizada no seu ordenamento ou seja jubilada pelas faltas relacionadas ao cuidado com @s filh@s no período letivo.

Especialmente, as moradoras das casas de estudantes da UFRGS que já sejam ou se tornem mães devem ter sua permanência garantida nas mesmas, já que elas quase sempre não dispõem de recursos para morarem em outro local.

A segurança da universidade deve ser realizada por funcionários concursados, e não por funcionários de empresas privadas, que são treinados para defender somente o patrimônio material e não a comunidade universitária. Queremos também mais iluminação nos campi, propiciando mais segurança às alunas e alunos que estudam à noite.

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