01/12/2010

Balanço das eleições do DCE da UFRGS

COLETIVO VAMOS Á LUTA RS

Balanço das eleições do DCE da UFRGS:
AGORA É chapa 3 UFRGS Pública e Popular –Oposição Unificada

 Nós do Coletivo Vamos à Luta RS,viemos saudar a todos os mais de 740 apoiadores da  chapa 3 e a todos os 2.354 colegas  que acreditaram que é possível lutar por uma UFRGS mais pública,Popular e de qualidade.A vitória da chapa 3 é a vitória da unidade,dos coletivos de estudantes,dos CAs e DAs,de todos aqueles que não aceitavam ver o DCE na mão de aprendizes de políticos corruptos,que trouxeram a Yeda para a universidade. A vitória da chapa 3 foi nas urnas,de forma democrática,por isso o Vamos à luta repudia as ameaças,agressões e toda a sorte de golpes baixos deflagrados pela chapa 1 de forma desesperada e golpista.O nosso método é o da mobilização e não o do medo.

Nós do Vamos à Luta somos entusiastas da unidade dos que lutam,porque somente com unidade e independência de governos e de reitorias é possível construir um movimento estudantil autônomo e comprometido com as demandas de todos os estudantes da UFRGS.Temos um grande desafio a frente do DCE,transformar o DCE em um grande movimento de estudantes que esteja na base dos cursos e reflita as mais diferentes realidades e problemas.Com Dilma os cortes na educação Pública,vão continuar e podem até aumentar,por isso temos que estar alerta e articulados com outros DCEs de luta do Brasil na construção do Fórum de Uberlândia.

resultado 
Chapa 1 - DCE Livre - Votos: 1.130
Chapa 2 - A UFRGS não pode parar! Oposição de Verdade! - Votos: 887
Chapa 3 - UFRGS Pública e Popular - Oposição Unificada - Votos: 2.354
Chapa 4 - DC’És - Singular, Plural e Coletivamente - Votos: 64

Brancos: 33

Nulos: 59
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/11/25/protestos-contra-aumento-de-anuidades-acabam-em-violencia-na-inglaterra-923104641.asp

Protestos contra aumento de anuidades acabam em violência na Inglaterra
Publicada em
25/11/2010 às 00h59m
Do Independent*

LONDRES - Manifestantes enfurecidos com a proposta do governo britânico de triplicar o preço das anuidades universitárias para US$ 14.500, medida prevista no pacote de austeridade para combater a crise financeira, levaram mais uma vez violência e caos às ruas do Reino Unido, em manifestações que acabaram em violência, com vidros de lojas e carros quebrados, confrontos entre estudantes e a polícia e ao menos 15 jovens presos por atos de vandalismo. Em todo o país, dez universidades foram ocupadas em Birmingham, Cambridge, Bristol, Plymouthinclusive e Londres, inclusive a célebre Bodleian Library, de Oxford, mas no fim do dia os manifestantes se dispersaram. Houve passeatas em Manchester, Liverpool e Brighton. Os protestos ocorrem duas semanas depois que uma manifestação bem maior terminou na invasão da sede do Partido Conservador, contra o plano do governo de triplicar o montante pago pelos estudantes no ensino
superior, no primeiro ato violento no país desde que o premier David Cameron anunciou seu pacote de corte dos gastos públicos. Ontem, dezenas de milhares de estudantes ganharam a adesão de professores e estudantes do ensino médio, que abandonaram as aulas em Winchester, Cambridge, Leeds e Londres para se
juntar às manifestações. Em Londres, uma van da polícia foi atacada perto do Ministério das Relações Exteriores, com os estudantes subindo no teto do veículo, quebrando vidros e urinando sobre uma das rodas. Testemunhas relatam que uma bomba de gás lacrimogêneo foi jogada dentro da van, enquanto os manifestantes, alguns deles cobrindo seus rostos, batiam nas janelas com bastões. No total, ao menos 13 pessoas ficaram feridas - duas delas, membros da polícia. Um porta-voz relatou que um dos policiais foi atingido e ficou inconsciente enquanto tentava conter os manifestantes em Londres, mas foi levado ao
hospital e passa bem. O outro membro das forças de segurança, uma policial, fraturou a mão. Em outras áreas do Centro de Londres a atmosfera era de festa, com estudantes pulando ao som de dance music, enquanto helicópteros da polícia sobrevoavam a manifestação. Cameron, por meio de seu porta-voz criticou a violência dos protestos. - As pessoas obviamente têm o direito de protestar pacificamente e dentro da lei, mas não há lugar para intimidação ou violência - afirmou o premier britânico.
Manifestantes também protestaram em frente à sede do Partido Liberal Democrata, com o estudantes acusando membros do partido de quebrar a promessa feita durante as eleições de que votariam contra o aumento das anuidades. O vice-primeiro-ministro Nick Clegg defendeu a medida do governo durante visita a uma escola em Londres, para lançar o plano de educação da coalizão. - O que se está vendo é um sistema que vai tornar o acesso à universidade muito mais justo do que é atualmente - disse Clegg. - É indecente que mais jovens de escolas privadas consigam ir para Oxford e Cambridge, do que milhares de outros que saem das escolas a cada ano. Queremos mudar isso. Queremos tornar as universidades abertas e acessíveis a todos. Na Itália, um confronto entre estudantes e policiais acabou com pelo menos duas pessoas presas, 27 acusadas de vandalismo e oito agentes de segurança feridos, segundo as autoridades. O protesto é contra uma reforma do Ministério da Educação, que prevê cortes orçamentários para o setor.

(*) Com agências internacionais