18/03/2010

Ocupação no CRUSP: estudantes reivindicam dignidade e condições de permanência

Estudantes da Universidade de São Paulo, moradores do Conjunto Residencial da USP (CRUSP), ocuparam nesta madrugada a sede do Serviço Social da universidade. Eles reivindicam condições dignas de permanência estudantil, um política séria e dialogada de Assistência Estudantil e a parada imediata dos planos de segurança que invadem a privacidade.

Moradores do CRUSP, reunidos em assembleia, decidiram por ocupar o Serviço de Assistência Social da COSEAS por tempo inderteminado.

A pauta de reivindicação gira em torno da (des)assistência estudantil prestada por esse órgão aos estudantes que apresentam dificuldades financeiras de se manterem na universidade. Historicamente, reivindicamos ampliação das vagas na moradia e no alojamento, rapidez na entrega de novos blocos, ampliação do apoio-alimentação e nos posicionamos contra a extinção da bolsa trabalho (as vezes único meio de sustento para o estudante calouro). Enfim, o que sempre levantamos como bandeira é o oferecimento de condições de permanência dignas na universidade.

Independente da concordância com a estratégia, qual seja, a ocupação de um prédio público como forma de pressão ao esgotamento de um (falso) diálogo, a atitude de nossos colegas precisa de colaboração, pois é imprescindível que seja preservada a segurança dos que estão lá dentro.

Além do mais, querendo eles ou não, essa atitude acabará sendo uma espécie de teste para o Dr Rodas, reitor recém empossado da pomposa USP, mostrar se veio mesmo disposto a dialogar ou para agir como a sua predecessora, chamando a polícia de choque para resolver impasses dentro do campus. Vejamos...




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