Trata-se de importante uma importante documentação histórica sobre a participação política dentro da Universidade. Infelizmente, o DCE da UFRGS é hoje comandado por estudantes ligados ao PP e ao DEM, com discurso de oposição à participação política. Esses estudantes são os netos da Ditadura militar,o que fica demostrado quando se reúnem a portas fechadas com a corrupta Yeda ou com o mega-empresário Gerdau. Muitos como, João Carlos Haas Sobrinho, presidente do centro acadêmico da Faculdade de Medicina, um dos comandantes da guerrilha do Araguaia e morto em 1972,tombaram na luta por uma sociedade mais justa. Por ele, por todos os mortos, torturados pela ditadura, para que nunca mais aconteça exigimos que sejam abertos os arquivos da UFRGS.
26/02/2010
Trata-se de importante uma importante documentação histórica sobre a participação política dentro da Universidade. Infelizmente, o DCE da UFRGS é hoje comandado por estudantes ligados ao PP e ao DEM, com discurso de oposição à participação política. Esses estudantes são os netos da Ditadura militar,o que fica demostrado quando se reúnem a portas fechadas com a corrupta Yeda ou com o mega-empresário Gerdau. Muitos como, João Carlos Haas Sobrinho, presidente do centro acadêmico da Faculdade de Medicina, um dos comandantes da guerrilha do Araguaia e morto em 1972,tombaram na luta por uma sociedade mais justa. Por ele, por todos os mortos, torturados pela ditadura, para que nunca mais aconteça exigimos que sejam abertos os arquivos da UFRGS.
24/02/2010
Bem Vindos Calouros Da UFRGS 2010/1
- Matemática:
- Geografia:
17/02/2010
Diego Vitello – Estudante de História e da Juventude Vamos à Luta
Fabiano “Pereira” - Estudante de Ciências Sociais e da Juventude Vamos à Luta
A magnitude da tragédia haitiana, como consequência do terrível terremoto acontecido no dia 12 de janeiro, comoveu o mundo inteiro. As cifras oficiais já chegam a 250 mil mortos e podem ser muitos mais. Praticamente toda a frágil infra-estrutura da capital Porto Príncipe desabou ou foi afetada de alguma forma
14/02/2010
Arruda na cadeia,agora só falta Yeda
Fora Arruda! Supremo mantém prisão de governador do DF; ampliar campanha por punição Supremo Tribunal Federal negou o habeas corpus ao governador do Distrito Federal, que continuará preso pelo menos até quarta-feira de cinzas; é hora de intensificar a campanha pela punição dos corruptos e corruptores da capital federal Nesta quinta feira (11), o governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda (ex-DEM), foi preso por determinação do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Esta decisão foi determinada por 12 votos a 2 e ocorreu após de uma série de manifestações que exigiam a sua saída. Na sexta feira à tarde o Supremo negou o habeas corpus pedido pelos advogados. Mesmo acuado, o ex-governador continuará com seu esquema, agora tentando intimidar e corromper testemunhas no processo que é movido contra ele. Arruda já tentou subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, para fazer com que o mesmo mentisse em depoimento à Policial Federal. Por este motivo, o TJ decidiu pedir sua prisão preventiva e de mais cinco assessores e aliados. A Procuradoria da Republica pediu intervenção federal no DF. Manifestantes fizeram vigília no Supremo Tribunal Federal onde foi julgado o pedido de habeas corpus. Enquanto a população nas ruas comemora a prisão e está disposta a continuar a mobilização para que não acabe em pizza, o presidente Lula faz declarações lamentando o episódio e pedindo moderação. Lula teve a cara de pau de dizer que não é bom para a consciência política do Brasil que um governador vá para a cadeia. Ou seja, para o presidente o bom mesmo é que o povo aceite a corrupção e a bandalheira de governos e políticos como algo normal e de cabeça baixa. Um absurdo! Mas essa opinião pegou tão mal que ele foi obrigado a dar uma declaração dizendo que a prisão de Arruda deveria servir de exemplo contra a corrupção. Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou nota afirmando que a Justiça agiu como é de seu dever. Disse ainda a nota, assinada pelo presidente Ohir Cavalcante: "Não bastassem as cenas indecorosas de vídeos que falam por si, mas que não geraram efeito prático, a paralisia que se seguiu estimulou os infratores a obstruir as investigações. A prisão, requerida pelo Ministério Público Federal, decretada pelo ministro Fernando Gonçalves e confirmada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, repõe a ordem, a lei, o bom senso e confere esperança à sociedade de que é possível derrotar a corrupção." Nesta sexta feira (12), os movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais como a Conlutas, CUT e CTB, se reúnem para definir novos passos. A Conlutas defende um dia de paralisação em Brasília contra a corrupção unificado com as campanhas salariais que estão em curso e uma ampla mobilização dos trabalhadores e da juventude, única forma de garantir que se avance com as investigações e com a punição de todos os corruptos e corruptores. Bloco no carnaval contra a corrupção - Em Brasília, marchinhas estão tomando as ruas denunciando a corrupção e exigindo o “Fora Arruda”. O movimento sindical também está organizando um bloco que pretende levar para as ruas um grande protesto no carnaval com mascaras e alegorias contra a roubalheira que se instalou na capital federal. No domingo (14), haverá o desfile oficial contra a corrupção. |
12/02/2010
Mário Maestri: O Haiti precisa de médicos e engenheiros e não de soldados | ||||
. | ||||
| ||||
P - A grande mídia nacional e mundial lembra que a extrema pobreza do Haiti agravou as consequências do terremoto. Ela nada diz sobre as causas dessa pobreza. Por que o Haiti é o país mais miserável do hemisfério ocidental? Mário Maestri - A pobreza extrema do Haiti é uma construção histórica bicentenária, produto da incessante intervenção colonialista e imperialista, em boa parte devido precisamente a ter sido o Haiti, a ex-colônia francesa Saint-Domingues, a pérola da produção escravista açucareira, a primeira e única nação negreira onde os trabalhadores escravizados insurrecionados obtiveram a liberdade, em 1804. Isso, após derrotar expedições militares francesa, inglesa e espanhola. Ao se transformar no segundo Estado americano a obter a independência, após os Estados Unidos, e o primeiro a abolir a escravidão, o Haiti passou a ser temido, como exemplo para os cativos americanos. Apesar do cordão sanitário em que se envolveu a ilha, repercussões da revolução fizeram-se sentir no Brasil escravista. O Haiti foi objeto de bloqueio quase total, nos seus primeiros anos, pelas nações metropolitanas, e até mesmo americanas independentes, que chegaram a apoiar, na luta pela autonomia. Já em 1825, foi obrigado a pagar, sob pena de agressão militar, pesadíssima indenização à França, estimada em atuais 21 bilhões de dólares! Conheceu, no século 20, intervenções militares dos EUA, que, mesmo após a desocupação, em 1934, transformaram o país em semicolônia, sobretudo através das sinistras ditaduras dos Duvalier, Papa-Doc e seu filho Baby Doc. P – É enorme a população haitiana vivendo em Porto Príncipe em favelas. Esse foi um dos fatores determinantes do alto número de vítimas do terremoto. Por que essa forte migração do campo para a cidade? R - O regime histórico da propriedade da terra no Haiti foi a plantagem escravista. Com a revolução de 1804, houve importante divisão de latifúndios em lotes unifamiliares, que retomaram as tradições camponesas negro-africanas, ensejando independência alimentar. Isto não produzia excedentes mercantilizáveis, capazes de serem apropriados pelo neo-colonialismo, e exigidos para o pagamento da dívida da Independência. As intervenções imperialistas, com a colaboração das frágeis e corruptas elites negras e mulatas, desdobraram-se para metamorfosear a agricultura familiar-camponesa em mercantil. Importantes levantes camponeses foram duramente reprimidos para reconstituir a grande propriedade. A expropriação da terra e reversão para produtos comerciais ensejou enorme migração urbana, nascida também da depredação do meio ambiente, com o desmatamento selvagem para produção de carvão vegetal, com o aumento do combustível doméstico, impostos pelo imperialismo e organismos internacionais, para a recuperação da economia. As enormes massas de miseráveis urbanos são vistas como mão de obra extremamente barata às indústrias maquiadoras que se estabeleceram no Haiti. As forças brasileiras e da ONU têm reprimido duramente as manifestações pelo aumento do ínfimo salário mínimo. P - Seis anos após o golpe contra Aristide e a chegada da Minustah, a situação não melhorou? Por quê? R – A intervenção militar franco-estadunidense, orquestrada pelo governo Bush, afastou o presidente constitucional Jean-Baptiste Aristides, em 29 de fevereiro de 2004. Ainda que ele tivesse rompido com suas antigas raízes populares e de esquerda, quando deposto, seu governo lutava por autonomia relativa e despertava a mobilização social. O que era inaceitável, em uma região próxima de Cuba e fundamental aos EUA. Devido ao envolvimento no Iraque, Bush 2º convocou o presidente Lula da Silva para capitanear a ocupação militar [e pagar seus custos, é claro], participando da organização do governo títere pró-imperialista. Essa ocupação deveria reorganizar a ilha segundo os interesses políticos do grande capital, sobretudo franco-estadunidense, com algumas migalhas para os brasileiros. O governo Lula da Silva aceitou o convite envenenado para fortalecer seu objetivo de ingressar, inferiorizado, sem direito, como membro do Conselho de Segurança Permanente da ONU. O grande sonho da diplomacia tupiniquim. Foi também concessão à alta oficialidade das forças armadas brasileiras, com interesses econômicos, políticos e ideológicos na operação. Serviria também para treinar tropas na repressão urbana, em região socialmente parecida, social e etnicamente, a das favelas, sobretudo do Rio de Janeiro. Nos últimos seis anos, as tropas brasileiras comandaram a repressão, praticamente sem qualquer oposição por parte da imensa maioria dos partidos, sindicatos, organizações etc. ditos populares e de esquerda do Brasil. Destaque-se o silêncio do movimento negro organizado, atrelado ao governismo. A prova dos nove dessa intervenção se deu durante e, sobretudo, após essa terrível catástrofe, com a total ausência de Estado e de instituição haitianas autônomas, que jamais se pretendeu criar. Apenas o presidente René Preval funciona como testa de ferro ao despudorado intervencionismo internacional em nome da solidariedade que acaba de se concluir com a literal ocupação militar maciça dos EUA no país, que ignorou olimpicamente a ONU e o seu preposto brasileiro, que já não sabe mais onde se meter e o que fazer. Hillary acaba de propor que o parlamento e o presidente deem carta branca aos Estados Unidos nas operações! P - Fala-se em "desconcentrar" a capital, incentivando o retorno da população aos povoados de origem. Seria isso uma boa ideia? Quais as possíveis consequências? R – A operação humanitária tem se dado no contexto de enorme desprezo imperialista, prenhe de um imenso racismo cada vez menos implícito. Realidade que se registra na proposta de enviar parte da população urbana ao campo sem qualquer consulta à mesma! Destaque-se o claro corte polpotiano da proposta, e que parte dessa população não tem mais raízes agrárias. Não podemos esquecer, também, que não há campo em condições mínimas para incorporar os que aceitassem a solução – acesso à terra; recursos contra a erosão, falta de água; financiamento; ajuda durante os primeiros tempos; preços mínimos etc. Eram miseráveis urbanos, aos olhos do mundo seriam miseráveis rurais, mais discretamente. Após a terrível passagem do furacão Jeanne, em 2004, a única contribuição real da chamada comunidade internacional foi a reorganização da polícia, para reprimir os seguidores de Aristides, o que fizeram com enorme capacidade e muita dor e sangue. P – Qual sua avaliação sobre a atuação que a comunidade internacional vem tendo em relação ao terremoto no Haiti, como, por exemplo, o anúncio da liberação de centenas de milhões de dólares? R – O que vemos, até agora, passada uma semana do desastre, é desassistência, indiscutivelmente responsável por dezenas de milhares de mortos. A imensa maioria da população continua na total desassistência. Dizer que não era possível chegar aos necessitados por razões logísticas é piada. Se fosse insurreição popular desarmada, em dois dias haveria um soldado imperialista em cada esquina! No frigir dos ovos, muito se falou e pouco se fez. Até porque o objetivo era esse. Por além dos bem intencionados, há uma enorme indústria internacional, ligada estreitamente, ideológica, política e economicamente, ao imperialismo, de milhares de pequenas, médias e grandes ONGs, especializadas na assistência às catástrofes, que necessitam e se locupletam com tais sucessos para financiar seus enormes aparatos administrativos. Aparatos que mitigam o desemprego do Primeiro Mundo. Boa parte dos fundos postos à disposição do Haiti pelos organismos internacionais, como o FMI, o Banco Mundial etc. são empréstimos, que deverão ser pagos, sempre com o sangue e suor da população. E outra parte das doações midiatizadas serve para pagar as operações das respectivas nações... P – Ao mesmo tempo, o Haiti possui uma dívida externa de mais de 1 bilhão de dólares. Não é contraditório? R – Não, não é contraditório. É necessário, para manter a dependência. Veremos que, no final de tudo, essa dívida será ainda maior! Temos que lembrar que a catástrofe haitiana mantinha-se nos últimos anos, com parte da população do país comendo literalmente bolos de terra, sem que nada fosse realmente feito, a não ser controlar militarmente o país e reprimir a organização e a mobilização popular, sob o comando do Brasil. Víamos sempre belos soldados, belos tanques, belos fuzis, funcionários internacionais bem falantes, e melhor pagos, é claro, e uma enorme e profunda miséria popular. Se as grandes nações, e seus governos tão humanos, quiserem ajudar, que se anule, imediatamente, a dívida do país, que se encontra quase totalmente nas mãos do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, hoje em quase dois bilhões de dólares, e se conceda a autonomia que o país clama. Até agora, os Estados Unidos e a ONU não permitem o regresso do presidente constitucional deposto Jean-Baptiste Aristides. P – Mesmo no Brasil e França criticam o controle excessivo dos EUA na ajuda humanitária, organizada pelo Pentágono e pela USAID. Denuncia-se que os estadunidenses priorizam o pouso de seus aviões, sobretudo militares, no aeroporto de Porto Príncipe, que controlam. Obama enviou 10 mil marines, o que causou preocupação sobre eventual ocupação militar. R – Aristides, deposto em 1991 pelo governo estadunidense republicano, voltou ao governo, em 1994, devido à intervenção patrocinada pelos democratas, de novo no poder. A intervenção no Haiti, em 2002, foi novamente uma ação republicana, sob a presidência de Bush 2º, que contou com a oposição dos democratas, sobretudo da burguesia e intelectualidade negra desse partido, muito forte. Atualmente, no governo dos EUA encontram-se democratas negros. Se associamos isto à tradição imperialista, compreenderemos o enorme ativismo dos EUA em um viés notadamente militarista. Cuba manda médicos e remédios. Os EUA, porta-aviões e marines de fuzis embalados! Não é certo ainda o que os democratas e Obama pretendem para o Haiti. Talvez sequer eles saibam precisamente o que fazer com o sofrido país, nos seus detalhes, devido ao caráter inesperado da crise. Há, porém, elementos claros. A ocupação militar do país, com tropas infinitamente maiores às da ONU, deixa claro que, nessa região, é o imperialismo dos EUA que manda. Um movimento que se associa ao retorno dos EUA à América Central e do Sul, expresso no golpe de Estado em Honduras, nas bases militares na Colômbia etc.. O governo Obama teme igualmente imigração maciça clandestina de haitianos para os EUA. Ficaria muito feio, sobretudo para um presidente negro, com raízes paternas africanas, prender em campos de concentração a população negra haitiana! É melhor que fiquem no país, morrendo de fome! Hoje, na região, para os EUA, o grande problema a ser resolvido é a Venezuela. Certamente teremos novas bases militares dos EUA no Haiti, região estratégica, e muito barata! Os EUA chegaram no Haiti para ficar, por muito tempo, no mínimo. P – Já se começam a ouvir algumas vozes falando em reconstrução do Haiti. Quais os riscos que trazem as reconstruções depois de tragédias naturais, e o que o senhor acha que pode ocorrer no Haiti? R – A grande imprensa do Brasil, com destaque para a Globo, retoma a proposta internacional sobre o Haiti como Estado falido. Ou seja, nação incapaz de se organizar e reger por si só, tendo que ser monitorada, para seu bem. Como está ocorrendo agora! Uma volta aos tempos dos protetorados. A reconstrução pode constituir balão de ensaio para gestão não nacional de territórios, por órgãos internacionais, não-estatais etc. Para tal, seria importante por fim à capital, na sua dimensão metropolitana, centro de expressão e pressão popular. Não podemos esquecer que as grandes catástrofes são os melhores momentos para o grande capital realizar reorganizações estruturais de populações e recursos, devido à fragilidade das populações e enfraquecimento das suas organizações. Nuvens terríveis cobrem os horizontes do povo haitiano. Os trabalhadores e todos os homens e mulheres de bem do país devem se mobilizar contra isso. A primeira exigência deve ser a imediata e incondicional saída das tropas militares de ocupação brasileira do Haiti, substituídas por médicos, enfermeiros, engenheiros e agrônomos. Que a bandeira brasileira não siga servindo de mortalha a esse povo! Temos que ajudar a plantar a vida, não a morte, nesse país glorioso. Se o Nélson Jobim quiser voltar fantasiado ao país sofrido, que seja de médico! 24/1/2010 Fonte: ViaPolítica/Brasil De Fato/Mário Maestri Mário Maestri, 61, colaborador permanente de ViaPolítica, é historiador da escravidão colonial e professor do PPGH da Universidade Passo Fundo (UPF). E-mail: maestri@via-rs.net |
Haiti: Comunicado das organizações populares
Eis o comunicado em sua íntegra.
Enviamos esta carta a nossos colaboradores das diversas redes nacionais e internacionais, das quais fazemos parte, com o objetivo de informar sobre os passos que temos dado e sobre nossos objetivos a curto, médio e longo prazo.
Ao se apoderar do aeroporto Toussaint Louverture e de outras infra-estruturas estratégicas do país, privaram o povo haitiano de uma parte das contribuições que vinham do CARICOM, da Venezuela e de alguns países europeus. Denunciamos o método aplicado e não aceitamos que o nosso país seja transformado em uma base militar.
Camille Chalmers – Diretor PAPDA
Marie Carmelle Fils-Aimé – Officier de Programme ICKL
Pelas organizações e plataformas que participam dessa iniciativa:
Marc Arthur Fils-Aimé, Institut Culturel Karl Léveque (ICKL)
Maxime J. Rony, Programme alternatif de Justice (PAJ)
Sony Estéus, Sosyete Animasyon ak Kominikasyon Sosyal (SAKS)
Chenet Jean Baptiste, Institut de Technologie et d’animation (ITECA)
Antonal Mortimé
11/02/2010
Na Trelleborg, doação foi aprovada em assembléia
“Os metalúrgicos têm tradição de solidariedade de classe e temos confiança que esse debate será vitorioso em toda a categoria em favor dos companheiros do Haiti, como já ocorreu na Trelleborg”, concluiu.
Fonte: Sind.Metal SJC
10/02/2010
Total de mortos do Haiti chega a 230 mil e supera o do tsunami de 2004
09/02/2010
Haiti: Temos fome! Abaixo Preval!

05/02/2010
YEDA e o DCE da UFRGS

Em recente reportagem publicada no site do DCE da UFRGS, http://dceufrgs.wordpress.com/
Não podemos concordar com os colegas do DCE, pois sabemos que os milhares de estudantes de licenciatura da UFRGS são diretamente atingidos pelo fato de Yeda tentar atacar o plano de carreira dos professores do estado e colocar salas de lata para os professores darem aulas nas escolas públicas.
Os colegas do DCE fecham os olhos diante do fechamento das escolas itinerantes do MST, que alfabetizaram mais de 50 mil crianças, jovens e adultos nos último 4 anos. Temos certeza que os colegas da área da saúde são diretamente atingidos pelo descaso da governadora com a saúde pública - vários remédios de preços inacessíveis para a maioria da população têm hoje seu fornecimento cortado pelo governo do estado.
A mesma governadora que, por um lado, diz que busca o déficit zero, cortando recursos nas áreas sociais e nos salários dos servidores públicos, por outro lado aumenta seu próprio salário em 143%,ou seja de 7 mil para 17 mil . Não bastasse isso, é notório e público que mais que 70 % da população gaúcha considera o governo corrupto - isso porque desde o inicio do governo, Yeda começou a aparecer o mar de lama que esta metida. (FATEC-DETRAN, caixa dois na campanha, mansão com dinheiro roubado entre outros escândalos). A OAB e o Ministério Público Federal denunciaram os escândalos do governo.
Poderiam ser citados inúmeros outros fatores que mostram a cara desse governo. Porém a questão fundamental é se é realmente uma atitude “positiva” estar ao lado da Yeda vinculando o DCE e os estudantes da UFRGS àqueles que atacam a educação e roubam dinheiro de nosso povo. Por isso nós que assinamos esta nota estamos comprometidos a discutir e atuar conjuntamente com todos aqueles que acham que é necessário mais verbas para educação e saúde públicas e não concordam com a corrupção, no sentido de fortalecermos no dia-a-dia a luta por uma UFRGS Popular, de qualidade e atenta aos problemas sociais de nosso país.
Saudações Estudantis!
Diretório Acadêmico da Educação Física e Dança
Juventude Vamos à Luta
03/02/2010
a realidade dos bolsistas SAE da UFRGS

Car@s colegas, tento por meio desse breve relato, convidá-los ao dialogo sobre as bolsas da UFRGS,em especial as bolsa SAE e as que não funcionam no período das feriais e adentrando março.
Percebo em pleno fevereiro um problema sério que atinge vários estudantes da UFRGS,em especial um setor mais carente, popular da universidade, que sofre no período de renovação das bolsas onde ficamos ao menos um mês sem salário. Isso porque no final de ano ou no mais tardar em janeiro, simplesmente há férias forçadas e não remuneradas para bolsistas SAE. Onde aqueles que utilizam a bolsa para comprar materiais, passagens, vestuário, alimentação e outros gastos, têm que aguardar para voltar a frequentar a bolsa e receber. Ou seja a reitoria da UFRGS, a Secretaria de Assistência Estudantil, e inclusive o próprio Governo Federal esquecem que os estudantes bolsistas precisam continuar vivendo quando acaba o ano. Não deixamos de ser estudantes apenas porque estamos de férias. A Universidade ainda exige que tenhamos apenas ter uma bolsa para ter o beneficio da SAE.
Outra questão que agrava os problemas no decorrer do ano, e mostra ainda a distancia que temos que percorrer para alcançar uma universidade que realmente seja socialmente mais justa é o valor da bolsa SAE, de apenas R$ 330,00 que corresponde a cerca de 60% de um salário mínimo. Deste dinheiro exigem que nós bolsistas devemos retirar os materiais para nosso curso(polígrafos, livros, xerox...) dinheiro da passagem, alimentação e todos os diversos gastos com esse ínfimo valor.
Os problemas não acontecem somente com a bolsa SAE. Há inúmeros outros problemas em outras bolsas como, por exemplo, atrasos de meses no pagamento e a desvinculação da relação entre o curso e a prática da bolsa.
Sei que muitos também estão nessa situação, por isso acredito ser importante a presença de todos na reunião que que ocorrerá no dia 24 de fevereiro, no diretório acadêmico da faculdade de educação(DAFE), Av. Paulo da Gama sem numero , às 18h.
Abraço a tod@s os colegas!
Fabiano Elias Brunes, ´´Pereira´´
Estudante de Ciências Sociais
Membro do CECS
Integrante da Juventude Vamos a Luta – Oposição ao DCE da UFRGS